Falhas no fornecimento de energia no Brasil faz do armazenamento com baterias uma solução para o problema dos consumidores.
O apagão que chegou a deixar mais de 2 milhões de imóveis sem acesso à energia elétrica, em novembro deste ano, em diversas cidades do estado de São Paulo, foi apenas mais um caso de transtornos causados pela queda de redes elétricas no Brasil.
Somente nos últimos doze meses, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) recebeu mais de 44,5 mil reclamações de consumidores alegando falta de energia em seus imóveis, uma média de mais de 120 reclamações por dia.
No período, a falta de energia elétrica, inclusive, respondeu por mais de um quarto do total de 176 mil reclamações registradas, sendo a principal reivindicação feita pelos consumidores à ANEEL.
Contudo, em meio às reclamações, quem pode ficar tranquilo com relação à falta de luz são os consumidores com soluções em baterias, uma vez que esse tipo de solução armazena a energia excedente gerada para o uso posterior sem deixar o consumidor preso à rede da distribuidora.
Diante da notável redução nos custos das baterias de íon-lítio nos últimos anos, a implementação de sistemas fotovoltaicos com armazenamento torna-se uma opção cada vez mais atrativa. Apesar de inicialmente apresentarem um investimento superior em comparação com os sistemas fotovoltaicos convencionais, a queda acentuada nos preços das baterias no mercado internacional revela um horizonte promissor para a aquisição desse recurso inovador.
A tendência de declínio nos custos, marcada por uma redução significativa de mais de 80% nos últimos dez anos e 14% apenas no último ano, sugere que a incorporação de baterias de íon-lítio aos sistemas fotovoltaicos está se tornando não apenas acessível, mas também estrategicamente vantajosa a longo prazo.
Ao considerar não apenas o aspecto financeiro, mas também os benefícios ambientais e a crescente necessidade de soluções energéticas sustentáveis, a aquisição de sistemas fotovoltaicos com baterias emerge como uma escolha visionária. A aparente convergência entre eficiência, custo e sustentabilidade impulsiona a adoção dessas tecnologias, abrindo caminho para um futuro mais resiliente e ecoeficiente. Portanto, investir nesse avançado recurso energético não apenas alinha-se com as tendências globais, mas também representa um passo decisivo rumo a uma matriz energética mais inteligente e sustentável.
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